Eneagrama: a identificação do traço principal do comportamento pessoal
Anualmente, o curso ocorre em Porto Alegre, conduzido pelos terapeutas do Vale do Ser, Sérgio Veleda e Evania Reichert.
O Eneagrama possibilita um processo de investigação e compreensão da identidade e do caráter humano. Sua riqueza é ir diretamente ao ponto, geralmente a um ponto cego que negamos e que se torna a fonte das dificuldades e dos sofrimentos que perpetuamos. Dificuldades no trabalho, nas relações de amor, nos grupos de convivência e interação social, na relação com os filhos, com a família, etc. Esse ponto cego relaciona-se a um funcionamento automático, que é acionado sem percebermos, gerando comportamentos nem sempre positivos a nós mesmos e aos que nos cercam. Quando nos damos conta... já aconteceu, já fizemos, já causamos algum tipo de problema.
O Eneagrama foi apresentado no mundo ocidental por G. I. Gurdjieff, mais detalhadamente por Oscar Ichazo, no século passado. Depois transformou-se em um instrumento paraclínico de trabalho pessoal e de crescimento, através de Cláudio Naranjo. Psiquiatra chileno, herdeiro da Gestalt de Fritz Perls, criador de uma nova gestalt, Naranjo realizou uma síntese entre Ocidente e Oriente, tornando-se uma importante referência mundial do Eneagrama.
O estudo e o trabalho com o Eneagrama inicia com a Introdução à Psicologia dos Eneatipos, módulo introdutório que oferece recursos para que cada pessoa possa fazer um autodiagnóstico e descobrir o seu ponto cego, que é uma espécie de tabu, gerador de muitas dificuldades pessoais. Esse funcionamento repetitivo, chamado de traço principal, remete à biografia de vida, aos traços da personalidade e aos comportamentos estereotipados reconhecidos pelos que nos cercam. Muitas vezes, quem convive conosco nos devolve essa percepção sob forma de um apelido, que lembram fatos e a maneira de ser. Um ponto cego caracteriza cada um dos nove eneatipos, cada um com três variantes, os subtipos.
O efeito significativo do Eneagrama - ao chegarmos a esse autodiagnostico - é o impacto diante do nível de consciência de si que emerge. O reconhecimento deste traço principal, deste ponto cego, auxilia a cada pessoa a distanciar-se do ponto cego compulsivo e automático. Com esse reconhecimento abre-se um campo fértil de autoconhecimento, melhorando as relações interpessoais dentro da família, no trabalho e nos grupos de convivência.
Existem muitas maneiras de realizarmos um trabalho sobre nós mesmos. O Eneagrama é um deles, geralmente reconhecido como uma importante ferramenta, devido à velocidade e à precisão para o autodiagnóstico. É um processo que demarca um significativo avanço no caminho de autoconhecimento.
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